quinta-feira, 19 de abril de 2012

Review - Espelho, Espelho Meu

Espelho, Espelho Meu (Mirror Mirror), traz aqueles atores que você sabe que já viu, mas nunca tinha prestado atenção, pelo menos foi comigo com Lily Collins, que havia visto em Sem Saída e Armie Hammer, que vi em Gossip Girl.
Não sei vocês, mas Branca de Neve é um dos meus contos de fadas favoritos, só perde para A Bela e a Fera, mas o filme trouxe alguns detalhes da história que não é como o famoso filme da Walt Disney. Os anões não são adoráveis velhinhos barbudos, bem distante disso, são gigantes ladrões que botam pra correr qualquer um, inclusive o Príncipe. 


Essa postagem contem spoilers e trexos do filme.

O filme traz as telas de cinema, a famosa e adorável história da Branca de Neve, a garota da pele branca como a neve, os cabelos negros como a noite e os lábios vermelhos como sangue, que perde a mãe no seu parto, criada então pelo pai, até que a Má-drasta dá um fim em sua felicidade e na felicidade do povo do reino, que viviam felizes, e dançavam todos os dias. Quem é que não conhece essa história?

O filme começa com a narração da Rainha Má (Julia Roberts), contando o começo da história e conforme ela narra uma animação é passada, ilustração que me agradou tanto quanto a das Relíquias da Morte, logo depois conhecemos a nossa Branca de Neve, que está completando 18 anos, e pede como presente a autorização para ir a um baile, mas é claro que a Rainha nega, então ela vai chorar suas mágoas na cozinha, onde os empregados lembram de seu aniversário e a consolam, dizendo que ela é a verdadeira dona do reino e que deveria governar, sem confiança em si, ela não discute sobre isso, mas vai visitar o povo, para saber como estão.
Enquanto isso na floresta, conhecemos nosso Príncipe e os anões-gigantes, enquanto o príncipe mantém todo seu cavalheirismo e se nega a lutar com os anões, eles acabam com ele, deixando ele e seu fiel escudeiro amarrados e sem roupas, que é quando Branca o encontra, e o ajuda. A partir dai, é a coisa do amor a primeira vista e toda a magia dos contos de fadas, mas quando a Rainha má dá um baile para impressionar o príncipe e vê Branca, ela a expulsa do castelo e manda que seu puxa saco oficial a mate, mas com um coração mole ele não o faz, então é quando Branca conhece os nossos sete anões, e não, nada de Dunga, Soneca, Zangado, Atchim, Dengoso e Mestre, mas sim, Lobo, Açougueiro, Grim, Napoleão, Tampinha, Rango e Riso.
O que eu achei interessante, é que eles não trataram os anões como velhinhos bonitinhos e criaturas de jardim, mas sim como pessoas normais banidas da vila pela Rainha má por serem feios.
No inicio os anões não aceitam ela, mas com toda doçura ela os conquista. Quando eles voltam pra casa com o dinheiro dos impostos, que a Rainha Má insistia em cobrar para bancar seus bailes enormes e sem necessidade, Branca o devolve para os moradores, mas os anões no começam ficam furiosos, mas quando toda a cidade os agradecem eles cedem um pouquinho.
Para permanecer com eles, Branca teria que ser um deles, uma ladra, mas ela só aceita com a condição de que tudo seja devolvido para o povo, a contragosto eles aceitam e começam a treiná-la.
Depois de um exaustivo treinamento, quando Branca se torna uma boa ladra, a sua estreia é quando o príncipe decide lutar contra os anões-gigantes, e ele se surpreende por encontrar Branca ali, assim como ela se surpreende por ele estar do lado da Rainha Má.
Mais uma vez o príncipe perde, e quando retorna ao castelo, fala que Branca está viva, o que deixa a Rainha furiosa, então ela recorre para seu espelho, para matar Branca, para castigar seu puxa-saco e para fazer o Príncipe se apaixonar. O espelho diz que toda magia tem seu preço e perguntou se ela estava disposta a pagar o preço, então ela concorda.
O que o espelho arrumou para matar Branca foram bonecos controlados, mas que apenas atacam os anões e são destruídos por ela. Quando Branca percebe que sua presença podia ferir os anões ela decide ir embora, mas eles não deixam.
Logo, chega a notícia que o Príncipe iria se casar com a Rainha Má, o que deixa branca triste, então decidem invadir o casamento e resgatar o Príncipe.
A parte mais engraçada do filme é quando eles tentam quebrar o feitiço que a Rainha jogou no Príncipe, a última ideia é a do beijo do verdadeiro amor.
Quase no final feliz, a fera aparece para ataca-los e Branca decide ir sozinha, trancando todos dentro da casinha, mas com uma chave reserva o Príncipe sai, trancando os anões, que se livram depois, enquanto lutam com a fera, Branca percebe o colar de seu pai, e assim que o corta, seu pai retorna.
Então chegamos ao nosso final feliz, com direito a uma música original e completamente viciante.



Claro que nenhuma vilã aceita a derrota assim, após ser castigada e se tornar uma velha cheia de rugas e verrugas ela faz mais uma tentativa, no casamento de Branca com o Príncipe, ela oferece a tão famosa maçã envenenada, que por pouco Branca não come.



A produção não chega a ser uma super-produção, mas é um filme muito bom e gostoso para se passar a tarde ou um final de semana com a família. 
Na minha opinião, foi um dos melhores filmes que assisti esse mês, porque você dá risada, e tem aquela emoção de ser o conto de fadas que você cresceu ouvindo, mas não deixa de ter uma ação, as cenas dos anões-gigantes são muito legais.
Julia Roberts está fantástica mais uma vez, como sempre. 

Mas agora, parece ser moda regravar os contos de fadas, e Espelho, Espelho Meu, não é o único Branca de Neve do ano, Branca de Neve e o Caçador, estrelado por Kristen Stewart está ai para mudar completamente a história de Branca de Neve, assim como A Garota da Capa Vermelha mudou a de chapeuzinho vermelho.
Eu nunca vi Branca como uma guerreira, e pelo que eu vi dos posteres, ela está mais pra Joana D'arc do que para Branca de Neve, eu só espero que não me desaponte com o filme, como eu disse, Branca de Neve é o meu segundo conto de fadas favorito, então, espero que seja bom.

Qual Branca de Neve vocês preferem?




Nenhum comentário: